Há vários indicadores econômicos que podem ser usados para monitorar o risco de recessão. Estes incluem medidas da atividade econômica, como o crescimento do PIB, assim como várias medidas de inflação e desemprego.

As recessões são tipicamente caracterizadas por um abrandamento da atividade econômica, assim como um aumento do desemprego e da inflação. O crescimento do PIB é uma medida útil da atividade econômica, e se esta desacelerar significativamente, é muitas vezes um sinal de que uma recessão pode estar no horizonte.

O desemprego é outro indicador chave a ser observado. Se a taxa de desemprego começar a subir, muitas vezes é um sinal de que as pessoas estão lutando para encontrar trabalho, o que pode levar a uma menor atividade econômica e a uma recessão.

Também vale a pena monitorar a inflação, pois uma alta taxa de inflação pode muitas vezes ser um sinal de que uma economia está sobreaquecendo e pode estar se encaminhando para uma desaceleração.

Em geral, estes são apenas alguns dos indicadores-chave a serem observados quando se tenta monitorar o risco de recessão. Rastreando esses indicadores cuidadosamente, podemos muitas vezes ter uma boa noção se a economia está ou não caminhando para problemas.

Nesse sentido, observando os Estados Unidos e a União Européia, vemos que a situação econômica está configurando um cenário de risco de recessão. Desde que o PIB cresceu como reflexo do pós-pandemia, a atividade vem gradualmente se reduzindo em 2022. Tal comportamento, somado a uma menor quantidade de vagas de emprego abertas, sinalizam que os tempos estão ficando mais difíceis.

Para acelerar ainda mais o risco, as decisões do FED nos EUA têm sido de aperto monetário, com o objetivo de reduzir a inflação recorde. Estamos vivendo uma situação única em que os dados da economia apontam recessão e o FED atua na mesma direção.